quarta-feira, 8 de julho de 2015

Poeira estelar



Acho poético pensar que somos poeira de estrelas.
É mais bonito fazer parte de algo brilhante e meio mágico do que ser criatura de carne: simples e finita.

Prefiro pensar na continuidade e no movimento constante de cada partícula.
Gosto de pensar no Grande Espírito como um Cientista Imaterial capaz de criar infinitas combinações e elementos diferentes em um instante. Um Alquimista em nível inalcançável que reúne em sua presença todo o conhecimento disponível e inimaginável. Além disso, Ele se mistura e envolve toda a criação como agente regulador de tudo e ainda assim deixando espaço para que cada parte decida, viva e experimente. Perfeito!

Me delicio ao constatar que pensamento é energia e energia é matéria.
Isso me deixa forte, confiante.
Porque se tudo fosse tão fugaz e tão frágil que graça teria em passar por aqui?
Qualquer obra que possamos deixar nesse pontinho azul no meio do infinito (Terra), por mais grandiosa que seja é nada comparada à ideia da imortalidade e da mudança constante.

A vontade e a insistência em evoluir é o que torna todas as coisas e seres igualmente importantes e interligados.
A coexistência nos faz iguais e especiais ao mesmo tempo, pois coexistir não é possível se faltar uma parte por menor que ela seja e não há sentido na coexistência se todos os elementos possuírem a mesma representatividade.

É com esse pensamento que ofereço esse texto: sem grandes pretensões, mas com o coração transbordando da química chamada amor.

Fernanda S. G. Lopes

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